As autoridades da China estão realizando um debate público curioso sobre um tópico delicado: pagar por serviços sexuais pagos, conhecidos como “finais felizes”, em casas de massagem é considerado crime se não houver relação sexual?
Enquanto que a prostituição é ilegal no país, suas variáveis estão sendo discutidas nas cortes e na mídia. “Diversos lugares possuem padrões sobre encarar um serviço pago de masturbação como crime, tornando urgente uma interpretação judicial”, escreveu o jornal “People’s Daily”, que geralmente aborda em suas páginas instruções sobre questões disciplinares ou polêmicas.
Apesar de muito comuns no país, a massagem se tornou o foco das discussões populares recentemente, após a polícia, promotores, advogados, acadêmicos e a polícia serem citados em discussões a respeito se sexo oral e outros tipos de serviços sexuais no corpo sem incluir os genitais são considerados prostituição, desde que não haja propriamente uma relação sexual.
Toda a polêmcia só aumento após alguns casos em que a polícia prendeu funcionárias de um salão de cabelereiro por acusações de prostituição, e tiveram as acusações retiradas por uma corte local após a interpretação do tribunal decidir que não teria ocorrido definitivamente um crime de prostituição.
A suprema corte da província de Zhejiang afirma que, caso não haja relação, o serviço não pode ser considerado prostituição, entretanto a polícia de Pequim discorda da definição, deixando o debate ainda mais complexo.
A sexóloga Li Yinhe afirma que o debate mostrou que o país ainda tem uma longa caminhada pela frente, já que, há 20 anos, demonstrações públicas de afeto e até dançar com pessoas do sexo oposto eram passíveis de punições “No passado, gerenciar casas de prostituição era um crime punido com pena de morte”, afirmou.
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