Preso nesta sexta-feira, porteiro de 34 anos confessou o crime e disse que agiu sozinho
O suspeito de ter estuprado, torturado e assassinado uma menina de oito anos, Andreus Vieira Batista, de 34 anos, não mostrou arrependimento ao confessar o crime para polícia. A informação foi passada, nesta sexta-feira (17), pelo delegado divisionário do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção á Pessoa), Itagiba Franco.
A crueldade foi tão grande que o criminoso chegou a desfigurar o rosto da menina com um alicate e também teria usado uma chave de roda para matar a garota. O homem conhecia a criança e a família dela. O delegado Franco classificou o crime como “asqueroso”.
— Não se sabe com um ser humano é capaz de agir dessa forma, principalmente contra uma criança de oito anos. Isso nos choca.
Batista foi preso na manhã desta sexta-feira (17), na rua Gonçalves Minas, Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo. Ele estava na casa da irmã, que teria avisado a polícia. O suspeito, que é porteiro, disse que agiu sozinho.
Celular
A polícia também apreendeu o celular do porteiro. Existe a suspeita de que ele teria uma foto da vítima no aparelho. O telefone móvel passará por perícia.
As investigações apontaram que a menina estava brincando de esconde-esconde e, durante a brincadeira, foi até a garagem onde o suspeito guardava o carro. No local, ela foi abusada sexualmente dentro do veículo e torturada. O corpo da criança foi achado algum tempo depois em um terreno baldio a 5 km do local do crime.
O dono da casa onde o criminoso guardava o veículo chegou a ser preso pela polícia, mas foi liberado. Porém, segundo o delegado, a sua possível participação no crime não foi descartada. A residência foi atacada por vizinhos nesta sexta-feira (17), que colocaram fogo no local.
veja o vídeo:
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O crime
Vizinhos e parentes suspeitaram do porteiro Andreus Vieira Batista, de 34 anos, e avisaram a polícia. Ele chegou a desaparecer logo após o crime, mas foi encontrado pela polícia. No carro dele, havia manchas de sangue nos bancos, um rolo de barbante e uma calcinha infantil, que a mãe de Angélica reconheceu ser da filha.
O corpo da menina foi enterrado na manhã desta sexta-feira (17), no Cemitério Municipal de Itaquera, na Vila Carmosina, zona leste da capital paulista.
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