'Saiaço' está marcado para esta quinta-feira em 5 campi da universidade. Aluno de moda da USP Leste foi ofendido após ir à aula de saia.Em apoio ao estudante Vitor Pereira, que foiofendido pela internet depois de vestir saiapara ir à aula no campus da Universidade de São Paulo (USP) na Zona Leste, estudantes da instituição preparam nesta semana um "saiaço", protesto contra a discriminação no qual homens vestirão saias e mulheres vestirão roupas convencionalmente atribuídas a homens. Até agora, cinco campi já aderiram à manifestação simultânea, marcada para as 18h desta quinta-feira (16): Cidade Universitária, São Francisco e Leste (na capital), São Carlos e Ribeirão Preto.No último dia 4, reportagem do G1 mostrou que o estudante de 20 anos, calouro do curso de têxtil e moda da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), decidiu ir de saia para a faculdade. Após a reportagem, Vitor afirmou que chegou a receber ofensas de internautas em seu Facebook, mas que, na faculdade, recebeu a aprovação dos colegas.A ideia do "saiaço" surgiu entre estudantes do campus da USP na Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo. "Eu fiquei estupefato", contou ele ao G1 nesta segunda-feira (13).Ele afirma que se surpreendeu com a adesão de campi da instituição no interior do estado, como na USP de São Carlos e em Ribeirão Preto. Por isso, ele decidiu capitanear o protesto na USP Leste, ao lado de um colega de faculdade.No total, cinco eventos foram criados no Facebook e já reúnem mais de 2.500 pessoas. No convite, os alunos e alunas chamam os garotos a vestirem saias e as garotas a vestirem gravatas e outras peças de roupa atribuídas ao homens.No evento com o maior número de estudantes, e com a maior adesão --mais de 2.200 pessoas--, as organizadoras e organizadores afirmam que a ideia é promover um "dia de reflexão sobre os estereótipos de gênero". O plano é reunir os manifestantes para uma foto na Praça do Relógio, um dos principais símbolos do campus e, depois, comemorar o evento no bandejão universitário ou na cervejada tradicional que estudantes da Escola de Comunicações e Artes (ECA) organizam às quintas-feiras.
Em apoio ao estudante Vitor Pereira, que foiofendido pela internet depois de vestir saiapara ir à aula no campus da Universidade de São Paulo (USP) na Zona Leste, estudantes da instituição preparam nesta semana um "saiaço", protesto contra a discriminação no qual homens vestirão saias e mulheres vestirão roupas convencionalmente atribuídas a homens. Até agora, cinco campi já aderiram à manifestação simultânea, marcada para as 18h desta quinta-feira (16): Cidade Universitária, São Francisco e Leste (na capital), São Carlos e Ribeirão Preto.
No último dia 4, reportagem do G1 mostrou que o estudante de 20 anos, calouro do curso de têxtil e moda da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), decidiu ir de saia para a faculdade. Após a reportagem, Vitor afirmou que chegou a receber ofensas de internautas em seu Facebook, mas que, na faculdade, recebeu a aprovação dos colegas.
A ideia do "saiaço" surgiu entre estudantes do campus da USP na Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo. "Eu fiquei estupefato", contou ele ao G1 nesta segunda-feira (13).
Ele afirma que se surpreendeu com a adesão de campi da instituição no interior do estado, como na USP de São Carlos e em Ribeirão Preto. Por isso, ele decidiu capitanear o protesto na USP Leste, ao lado de um colega de faculdade.
No total, cinco eventos foram criados no Facebook e já reúnem mais de 2.500 pessoas. No convite, os alunos e alunas chamam os garotos a vestirem saias e as garotas a vestirem gravatas e outras peças de roupa atribuídas ao homens.
No evento com o maior número de estudantes, e com a maior adesão --mais de 2.200 pessoas--, as organizadoras e organizadores afirmam que a ideia é promover um "dia de reflexão sobre os estereótipos de gênero". O plano é reunir os manifestantes para uma foto na Praça do Relógio, um dos principais símbolos do campus e, depois, comemorar o evento no bandejão universitário ou na cervejada tradicional que estudantes da Escola de Comunicações e Artes (ECA) organizam às quintas-feiras.
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