Vávula para drenar o líquido deve ser trocada; menina corre risco de morte.Doença foi diagnosticada antes do nascimento do bebê.
O caso de uma bebê de apenas três meses está mobilizando a cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A menina Adrielle Rocha, nascida no dia 29 de janeiro de 2013, sofre de hidrocefalia, um acúmulo de líquido cefalorraquidiano na cavidade craniana.
Em entrevista ao G1, a mãe da menina, Tamara de Oliveira Leal, de 18 anos, conta que a criança foi internada no dia 25 de abril de 2013 no Hospital Regional de Araruama, onde permaneceu durante nove dias. Enquanto esteve no hospital, uma equipe médica colocou uma válvula na cabeça e drenou 30ml do líquido que estava acumulado na cabeça da filha dela.
Após a cirurgia, a menina teve alta mas ficou em casa apenas durante quatro dias. Segundo informações da mãe, a criança precisou ser levada, na última quarta-feira (8), para a Unidade de Pronto Atendimento de Cabo Frio com um inchaço na cabeça. "Eu notei que um caroço na cabeça da minha filha e fui até a UPA para saber o que estava acontecendo. Depois de uma ultrassonografia, os médicos disseram que a válvula que estava na cabeça dela estava entupida", explicou a mãe.
Com a drenagem interrompida, Adrielle Rocha foi encaminha para o Hospital da Criança, em Cabo Frio, na última quinta-feira (9), onde permanece internada. A estudante e mãe da criança, Tamara Rocha, disse que a cabeça da menina está com o tamanho de 56cm. "Os médicos disseram que a válvula (da cabeça) dela precisa ser trocada com urgência, caso contrário a cabeça dela pode explodir internamente. A minha filha pode morrer a qualquer momento, estou desesperada", disse assustada.
Este é o segundo filho da estudante Tamara de Oliveira Leal, de 18 anos. Ela conta que, quando completou 29 semanas de gravidez, o médico que fazia o pré-natal informou que o bebê sofria de hidrocefalia e que seria necessário fazer uma cirurgia para contornar o problema.
Ainda de acordo com Tamara, a direção do Hospital da Criança entrou em contato com uma unidade de saúde de Itaperuna, na Região Norte Fluminense, para que a menina seja transferida e tenha acompanhamento médico por uma equipe com neurocirurgião que possa fazer uma nova cirurgia na cabeça de Adrielle. Até o momento, não há informação sobre a transferência da criança.
Fonte:G1
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