sábado, 11 de maio de 2013

Homem usa crianças como reféns após matar mulher em Nova Jersey


A polícia continua negociando com um homem armado, que permanece dentro de um imóvel


A polícia continua negociando com um homem armado, que permanece dentro de um imóvel de Trenton (Nova Jersey) desde sexta-feira (10) com várias crianças como reféns, após ter matado uma mulher e aparentemente um de seus filhos, informaram os meios de imprensa locais citando fontes oficiais.
Stephen Van, tenente da polícia de Trenton, disse neste sábado (11) que as autoridades retomaram as negociações com o homem pouco depois das 5h local (6h, em Brasília), mas não confirmou a identidade do suspeito e nem o número de reféns, além da relação entre eles.
Por sua vez, o sargento Robert Carrier indicou ao jornal "USA Today" que o enfrentamento com o homem começou na tarde de sexta-feira (10), quando a polícia entrou no edifício de apartamentos no setor de South Ward para indagar sobre o estado de uma mulher que não dava notícias aos parentes há vários dias.
Segundo as autoridades, ao entrarem na casa, os policiais encontraram o corpo da mulher em estado de decomposição e um homem que os ameaçava com uma arma. A polícia saiu do imóvel, estabeleceu um perímetro de segurança e pediu reforços de uma equipe especializada, além de evacuar várias casas próximas como medida de precaução.
O jornal "The Times", de Trenton, capital do estado, disse que entre os reféns há várias crianças. Ray Kelly disse ao jornal que sua prima, Carmen Kelly, de 42 anos, foi assassinada e que quatro dos cinco filhos dela estavam no no apartamento.
O filho mais velho da vítima, um jovem de 19 anos que sofre de autismo, se encontra a salvo com parentes, disse Kelly ao jornal. Citando fontes policiais, o "The Times" afirmou que o indivíduo não é o pai das crianças e que também matou um dos menores.
O prefeito do Condado Mercer informou que a polícia trata de persuadir o homem para que liberte as crianças e se entregue às autoridades. Equipes armadas, agentes do FBI (polícia federal americana), agentes policiais locais e especialistas em negociação de reféns estão na frente da casa para tentar resolver o problema.

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