segunda-feira, 3 de junho de 2013

Imagens mostram homem ajoelhado antes de ser morto durante assalto em Higienópolis

Funcionário de colégio tradicional do bairro foi assassinado em "saidinha de banco"
Imagens de uma câmera de segurança da rua mostram Eduardo Paiva, de 39 anos, ajoelhado ao lado do assaltante, que apontava uma arma para a cabeça dele, exigindo o dinheiro que havia acabado de sacar em um banco, no bairro de Higienópolis, região central de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (3). Momentos depois, o homem aparece correndo e acaba baleado na cabeça pelo ladrão. 
Eduardo foi levado para a Santa Casa de Misericórdia, mas não resistiu. Ele trabalhava no Colégio Sion há oito anos e atuava no setor de manutenção.  
Segundo o delegado do 77º Distrito Policial (Santa Cecília), Wilson Roberto Zampieri, a vítima foi seguida por dois criminosos, em uma moto. Em frente ao colégio as imagens mostram que um deles desce e anuncia o roubo. É o momento em que Eduardo aparece ajoelhado, por alguns segundos. Houve um primeiro disparo da arma, que pode ter assustado o homem.
— Quando ele [Eduardo] ouviu o primeiro estampido, ele tentou se safar daquela situação. Na hora em que ele se levantou, que ele recebeu o disparo que acertou na cabeça.
Zampieri ainda acrescentou que o dinheiro sacado em uma agência bancária não foi levado pelo assaltante.
— Ele sacou R$ 3.000 no banco, mas não chegou a entregar para esse roubador. [O dinheiro] foi encontrado no hospital. Estava na cintura dele, esse envelope com essa importância. 
O zelador de um condomínio na frente do local do crime — que não foi identificado por motivos de segurança —, na avenida Higienópolis, disse que dois homens abordaram a vítima em uma moto e deram a ordem para entregar o dinheiro. A vítima teria dito "pelo amor de Deus, não atira", mas um dos dois homens sacou a arma e o baleou no rosto, contou a testemunha.


— Eu vi um homem atirando, pulando em cima da moto, e saindo. Nós paramos o trânsito para ele não ser atropelado. Corremos e vimos que ele não falava, não tinha pulso e sangrava muito.
A polícia ainda não identificou os criminosos que participaram da morte do funcionário do colégio. O delegado ainda acrescentou que, por ser um tipo de crime incomum naquela região, toda a delegacia está empenhada no caso.
Fonte:R7

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