A história mais popular diz que tem a ver com a mecânica das antigas máquinas de escrever e prevenção contra travamentos. Em 1893, quando uma fusão entre as cinco maiores fabricantes de máquinas de escrever da época – Remington, Caligraph, Yost, Densmore e Smith-Premier – criou a Union Typewriter Company, que adotou o QWERTY como padrão em seus produtos. Mas até então o layout não era algo muito diferente.
O esquema QWERTY foi criado e patenteado em 1868 por Christopher Sholes. Logo depois foi vendido para Remington, famosa empresa de computadores, na verdade, a que criou o primeiro computador. Desde então esse layout tem sido aplicado em máquinas de escrever e, posteriormente, foi aplicado aos teclados dos computadores tornando-se no layout mais utilizado no mundo. Comentavam que as primeiras máquinas de escrever tinham problema com travamentos quando as teclas que eram pressionadas rapidamente, então designers criaram um layout separando teclas de combinações comuns para desacelerar os datilógrafos.
Assim, duas letras que costumavam aparecer bastante em sequência em palavras da língua inglesa ficavam separadas, e enquanto uma mão apertava uma delas, a outra procurava a tecla seguinte. Isso fazia a digitação ser mais lenta, e, consequentemente, diminuía os travamentos. Em certas línguas adotam alterações ao QWERTY tais como o AZERTY (utilizado em França, Bélgica e outros países de língua francesa) e o QWERTZ (utilizado em regiões com língua alemã e outras). Curiosamente o layout AZERTY foi adotado em Portugal de 1975 até aos inícios dos anos 90 em máquinas de escrever mas nunca foi implementado em computadores portugueses. Também são exemplos de layouts diferentes o XPeRT e DVORAK, feitos especialmente para acelerar o processo de digitação.
O DVORAK, em origem, é para lingua inglesa, e pode não ser o melhor para nós Brasileiros. Usamos os mesmos teclados por uma padronização. Por mais óbvio que pareça, os teclados em boa parte do mundo são quase todos iguais. Mudam apenas alguns acentos.
Fonte:Praquenome
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