domingo, 2 de junho de 2013

Petebista condenado no mensalão alega até pobreza para escapar da pena

Emerson Palmieri, apontado como tesoureiro informal do PTB, afirmou nos embargos de declaração que tem apenas R$ 2,5 mil por mês para custear multas de R$ 39 mil


Condenado no julgamento do mensalão ao pagamento de uma multa de R$ 39 mil, Emerson Palmieri, apontado como tesoureiro informal do PTB, alegou “não ter condições financeiras” para suportar a quitação dessa dívida junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). A afirmação consta dos embargos de declaração impetrados por Palmieri no Supremo. 

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O ex-integrante do PTB - partido do delator do mensalão, Roberto Jefferson - foi condenado a 4 anos de prisão. A sua pena, no entanto, foi substituída por multa de R$ 39 mil a ser destinada a entidade pública ou privada sem fins lucrativos. Ainda como efeito da condenação, Palmieri foi proibido de exercer cargo público, função ou atividade pública e mandato eletivo durante o período de 4 anos. Como efeito também pela lei da Ficha Limpa, Palmieri está inelegível até o ano de 2016.
Nos embargos de declaração, Palmieri afirma que suas fontes de renda resumem-se a uma aposentadoria de R$ 1,7 mil, mais um fundo de pensão de um banco privado de R$ 6,1 mil. No entanto, ele declara nos autos que suas despesas fixas chegam a R$ 5,4 mil. O resto seria de R$ 2,5 mil ao mês, para custar as multas do julgamento do mensalão.
Palmieri afirma, por meio de seus advogados, que além de custear a própria sobrevivência, ele também é responsável pelo sustento dos seus pais, ainda vivos; da filha e de dois netos. “Os pais do embargante ainda são vivos, e, em razão da avançada idade, e de residirem próximo ao embargante, lhe geram despesas com o custeio da saúde, como o pagamento de consultas e procedimentos particulares, que o plano de saúde não cobre”, afirma a defesa de Palmieri nos embargos. 



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